Celebramos hoje, 8 de Março, o Dia Internacional da Mulher. Data estabelecida em 1975 pela Organização das Nações Unidas (ONU) em atenção ao engajamento político das mulheres para concessão de direitos trabalhistas, eleitorais e outros, além do reconhecimento à causa contra a desigualdade e a discriminação de gênero.
E para honrar essa data, apresentamos a história da Professora Doutora Mônica Buffara Cecato, coordenadora da graduação em Engenharia de Produção do UniSenai.
Com dois doutorados, sendo um em Engenharia de Produção e Sistemas e outro em Engenharia e Ciências dos Materiais, Mônica, que é natural de Curitiba, vem de uma família de engenheiros.

“Quando descobri que tinha facilidade em matemática, foi apenas uma questão de escolha para definir para qual Engenharia seguir; como eu gostava da Química, escolhi a Engenharia Química como profissão”, conta.
Já na faculdade, no final da década de 1990, começou a estagiar em uma importante indústria voltada para a área de produtos e sistemas químicos, sendo efetivada ainda no último ano da graduação, fato que lhe garantiu anos de vivência como Engenheira em chão de fábrica.
Por sorte do destino e guardadas as devidas proporções, pouco mais de duas décadas do ano em que a ONU instituiu o Dia Internacional da Mulher, Mônica já não sentiu a diferença de gênero para o exercício da sua profissão. “Nunca tive nenhum problema por ser mulher trabalhando como engenheira no chão de fábrica”.

Engenheira por natureza, a verdade é que seu coração sempre bateu mais forte pela área acadêmica e foi justamente isso que a levou ao mestrado em Engenharia e Ciências dos Materiais no ano de 2007.
Desenvolvido em parceria com o LACTEC, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Copel, a professora Mônica pesquisou sobre a área de Óleos Vegetais Isolantes para utilização em Transformadores da Rede Elétrica e ainda conquistou uma bolsa CNPQ para um Projeto de Pesquisa entre o LACTEC e a Petrobrás para adição de biopolímeros em cimento utilizado em perfuração de poços petrolíferos.
Nessa época, Mônica ainda teve a oportunidade atuar por um ano como Professora de Nível Técnico do Senai Paraná nos cursos de Química e Alimentos.
Mas se você acha que essa história de amor pela Engenharia e pela área da pesquisa termina por aqui, é aí que você se engana.
“Depois disso, segui com minha atuação dentro da indústria e ainda fui contratada por uma universidade. Porém, eu sabia que para seguir na área acadêmica era necessário um doutorado”, conta.
A partir desse ponto, Mônica foi convidada para assumir a coordenação de uma das graduações em Engenharia daquela universidade. Já cursando o seu primeiro doutorado em Engenharia e Ciências dos Materiais, chegou o momento de despedir-se da indústria. Foi quando ela passou a dedicar-se exclusivamente à formação acadêmica de novos engenheiros para a sociedade.
Foi então que, quando o mundo ainda vivia a pandemia do novo coronavírus, a professora Mônica, mirando a parte de gestão para a sua carreira profissional, seguiu para o seu segundo doutorado. E dessa vez foi na área da Engenharia de Produção e Sistemas.
Ela estudou o impacto na implementação da transformação digital na indústria química pós pandemia do covid-19 e foi assim que, no final de 2022, assumiu a coordenação do curso de Engenharia de Produção do UniSenai.
Nesse 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, trazemos o exemplo da professora Mônica como inspiração para que todas as acadêmicas do UniSenai sigam conscientes de sua posição e suas escolhas de carreira, influenciando a sociedade de maneira positiva e contribuindo para fazer do mundo um lugar para todos.
Venha fazer Engenharia de Produção no UniSenai.

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